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MADAME & MADEMOISELLE

A beleza sempre foi um possível fim da arte, mas nunca suficiente para a definir ou para ser a razão da sua existência.

Kant afirmava que “Uma obra de arte não é a representação de uma coisa bela, mas a representação bela de uma coisa”, é sempre contrariado pelas inumeráveis representações que nunca conseguiram, nem conseguirão, aproximar-se da infinita beleza original.

A beleza, essa, está na fragilidade que é a sua força, na maravilhosa diferença que é a sua igualdade, a qual encaixa e completa formando um todo.

Esta é uma homenagem às mulheres, amigas, namoradas, companheiras, que são o meu sol, as minhas tempestades; o meu açúcar, as minhas especiarias; o meu encontro, a minha perdição; o meu sonho, a minha loucura.

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